quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

>Pois eu

­
Estava com sono, mas não fui dormir. Liguei o rádio, a TV, a internet e fui tentar ler um livro. Li umas 14 páginas; cheirei umas 12. Uma lágrima esmaece um dégradé na página 22: "é a hora de dormir". Fui ao banheiro, “mijei” sentado e cochilei. Quando me dei conta, minha mulher se contorcia em contrações pré-parto. Era o momento em que eu deveria agir. Decidi, então, realizar o parto da minha própria filha. A criança nasceu morta. Uma música do Roberto Carlos é executada na rádio. O dia amanheceu em paz.


* * *

>Desatualizando...

­
Outro dia vi um sujeito com uma camisa em que havia uma frase: “O Capitalismo mata. Morte ao capitalismo”.
E mata mesmo: se não trabalhar, morre de fome.

­