quinta-feira, 9 de julho de 2009

>Vira e Mexe Modernismo

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Descaradamente

São lodos os meus parênteses que pululam de alergia
E eu me achando estanho: cad’ela?
Por debaixo da phonte ainda morrem
as mágoas de maço, em agonia,
butucas de pigarro inesquecidas além
do tal da física. Da tísica também.
Também da lírica.
Eu percebi exatamente o aposto:
A, bem monge esmo, dentro
Do Monteiro brio onde fermente nossas dores,
Cachaço que me retém intacto o olhar aposto aos molhos
A animália molhada por entre as tabernas
Transadas a preparar a transgressão dos colos
Transmite o cheiro fodido das flores
Pois tu, que me fezes da cédula embrionária,
Jogaste-me do leito ao exercício da mãe.
Lobos, Lobatos e lobotomias: tudo isso
Faz arte da minha genitália.

* * *

Um comentário:

sabrina menedotti disse...

expressão, meu caro,
expressão :*